No final de 2017 concentrei-me nas coisas boas que o ano me deu, mas seria falsa se não dissesse alto e bom som que o ano que passou foi um ano infinitamente cruel Dizer que foi um ano mau, um ano difícil, um ano que doeu é um eufemismo. Infelizmente foi um ano para entrar na história pelas piores razões. Pessoalmente teve momentos aterradores, mas acima de tudo, foi a nível nacional (...)
Eu queria ver os Aerosmith. O marido fez.me um manguito (disfarçadamente, mas fez. Alguém por aí quer ir - não tenho bilhetes, só vontade... e pagar só pago mesmo o meu... mas não queria ir sozinha. Programas à noite da sola não são a minha praia... Aerosmith, alguém?
Tenho a informar que em comentários, aqui na minha xafarica e em xafaricas alheias, "Feliz 2017/ano novo" e demais miminhos referentes ao ano que neste momento tem pouco mais de dois dias,
se estenderão até dia 8, nem mais nem menos.
Tenho a sensação que ando a distribuir desejos em loop. É que nem vou perguntar A QUEM é que á desejei feliz coiso mais de uma vez...
...eishhh cabeça de vento!
Ora bem: aqui já chegámos. Passei os últimos minutos do ano a rir, entrei o ano em disparates, e passeios 12 minutos durante os quais a SIC Noticias transmitiu os fogos-de-artificio de Funchal, Londres, Lisboa, Lagos... a enfardar passas - já estou despachada até 2025, no mínimo! Feliz ano novinho em folha! A tela está em branco, a escolha de cores é nossa! Bora lá partir esta merda toda!!! Muito amor em 2017, para todos, todos, todos!
2016 foi um grande ano. Perdão, um GRANDE ano - e não me refiro ao um segundo extra que vai ter, nem falo do mundo. Falo do meu mundo. Se pudéssemos fazer uma retrospetiva visual em fast forward, acreditem que iam rir com a minha avaliação e achar que não bato bem da bola... levei porrada de meia noite, de tantos lados diferentes - e tantas vezes ao mesmo tempo... não consegui fazer coisas que me propunha nem num registo de curto prazo, porque quando eu pensava: ok, boa, uma recta!- aparecia, não sei de onde uma curva fechada, ou se tinha a certeza que ia numa via de sentido único, apareciam-me veículos em contra-mão.
Pois que sou Balança e as pessoas que nasceram sob o signo da Libra alegadamente são indecisas.
Por ser Balança ou não, a verdade é que indecisa é o meu nome do meio, mas como para tanta coisa na minha vida, tenho truques de sobrevivência, e um deles é a fuga para a frente E a falta de paciência exclusiva quando se trata de escolher coisas. Gosto? já está, sigaaaa.
No entanto, há alturas em que não tenho escapatória e tenho mesmo de escolher. Neste caso COMO avaliar 2016? E COMO prever 2017?