08 Set, 2015
Cancro
Finais de junho. O dermatologista encosta o aparelhómetro ao dito cujo, apoia o olho do outro lado e diz-me: é um cancro. Ainda bem que veio mostrar. É um cancro (a segunda, foi pela minha falta de reação). E continuou mas não se assuste (coisa que eu não estava, e que deixou o senhor doutor mais à vontade), este não a mata, nunca matou ninguém. Não faz metastases, é só retirar e pronto. Conversámos mais um bocadinho, e depois entregou-me um papel, agora vai marcar uma (...)