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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

#VamosPararEstaCoisa

  Como todos sabemos, esta pandemia tem sido arrasadora em mais vertentes de que a mais óbvia.    E neste aspeto (só) posso falar de mim.   Desde o primeiro confinamento que ensombrei. E quando foram levantadas as restrições da primeira vez, fiz a minha vida, ainda que mais limitada, como antes mas- e este mas tem um peso absurdo - o ar estava diferente, o medo era palpável, a máscara ainda se estranhava... honestamente não tenho grande memória desses meses, só um ou dois (...)

Para quando o acesso fácil e gratuito a diagnóstico e acompanhamento clinico de doentes?

  Há poucos dias fui à farmácia comprar os ansiolíticos que tenho sempre para SOS, e que estavam a acabar - os ditos e a validade da prescrição. Só tinham uma caixa (na receita constava duas), e nem era do laboratório que habitualmente trago. "Esgotado", disse quem me atendeu, "só tenho mesmo esta caixa, mais um bocadinho e não tinha nada para si".   Saí, saquinho de papel na mão com a preciosidadedentro a pensar que esta situação só confirma o que lemos e intuímos: (...)

Soubéssemos a alegria que lhes damos com a nossa presença!

  A minha querida sogra sempre teve uma energia que me punha a um canto. Desde que a conheço. E aos oitenta anos, feitos em outubro, não tinha mais de setenta.    Na auto estrada comentámos o mal que esta bodega desta pandemia esta a fazer aos mais velhos. Que já estão com uma esperança de vida tão curtinha e que agora foi cortada a talhe de foice. É um estás vivo mas não vives que dói.    Veio o Covid do filho, foi fazer o teste e também positivou. E depois este (...)

- semanário deste confinamento #3

  Passou mais uma semana, e desta vez a foto acima não é minha; esta semana fotografei pouco mais de que as "crianças" cá de casa, e não vou encher o blogue de fotos de gatos... - amanhã ou domingo, vou publicar um post com a apresentação do Ippo, pelo que então terão mais fotos da minha riqueza do meio.   Nestes últimos sete dias aconteceram muitas coisas positivas!     Boas noticias: a sogra teve liberdade de solturaalta, e o cunhado já saiu da área covid, está em (...)

- semanário deste confinamento #2

  E passou mais uma semana, a segunda de confinamento, mas a primeira "mesmo a sério", com tudo fechado, escolas inclusive, sem vendas ao postigo, com take away nos restaurantes de rua, enquanto aqueles espaços nas áreas de restauração de centros comerciais, só em delivery.   Ir aos supermercados - e hipermercado - tem sido tranquilo, e andamos todos numa azáfama, é um tirinho entre o momento em que entramos no estabelecimento e aquele em que fechamos a porta do automóvel, (...)
  Não "cheirou" ainda a confinamento. Na sexta feira, primeiro dia, fiquei abalada pelo enorme, imenso numero de pessoas que encontrei no passeio ribeirinho quando voltava do supermercado. Bem sei que a responsabilidade de cada um parece que foi de férias, mas aqui as coisas não costumam ser tão excessivas; acredito que muita gente não soubesse que já estávamos em confinamento, e achariam que teria inicio nesse dia à meia noite. Até porque no dia seguinte, em que também (...)
22 Jan, 2021

É o inferno

- com todas as letras

  Neste momento, dois familiares estão com Covid. Um deles já está infetado há coisa de dez dias, o outro recebeu o resultado do teste ontem.    E o primeiro piorou furiosamente esta noite. Tendo consulta hoje às 14:00h no Centro de Saúde, e não estando em condições para conduzir, chamou-se o INEM. Afinal não é com eles, deram o contacto dos bombeiros concelhios: estes só tinham ambulância para as 17h pelo que passaram (...)

... mesmo a bater os pés com força para disparar em direção contrária

  Já sabíamos que a coisa ia piorar. Já sabíamos que quando o tempo frio chegasse, tal como a chamada época das gripes, a coisa ficaria mais difícil. Calculávamos que depois do Natal, se houvesse um alívio das regras - é a economia, estúpido, como disse diretor de campanha de Bill Clinton nas eleições de 1992 - em janeiro se pagaria o preço.   O que não sabíamos é que seria assim. Que iamos passar do milagreda primeira vaga, ao país com maior número de casos por (...)