Acabei de privatizar o post anterior. Não fico particularmente satisfeita quando escrevo posts como esse, mas às vezes a necessidade de desabafar engole-me - no entanto, é a primeira vez que privatizo um post neste blogue. Como todos têm notado, não ando capaz de escrever, manter as promessas que faço por aqui, cumprir prazos ou objetivos. E o que se passa tem o nome do costume: depressão. Estava tudo "controlado", na medida do possível, e depois do que contei antes, (...)
... em Campo de Papoilas de Claude Monet, escolhido e enviado pela nossa Célia. Esta imagem faz-me recordar um pequeno acontecimento que ocorreu na minha infância, em que um riacho me pareceu um imenso oceano. Claro que estou a usar metáforas, que as papoilas não nascem no mar 😉. Não conto mais, talvez na quarta feira. Mas o que me vem à cabeça é o cheiro das quentes tardes de verão no campo, de palha quente, infância, felicidade. E o que vos ocorre? Esta obra (...)
[Esta semana "a vida aconteceu" e eu meti os pés pelas mãos, não conseguindo escrever o post a tempo de o publicar no momento indicado.Vai daí vou agora - são 17:07 de quinta feira - pôr mãos à obra, e publicá-lo em seguida] Colocou todas as fotos em álbuns, e seguidamente guardou-as dentro de um baú. Pensou em trancá-lo, colocar -lhe um cadeado, mas não o fez. No entanto a pequena arca de madeira fazia-se presente, de quando em vez, deixando-lhe um gosto amargo na (...)
Forçou a chave, que cedeu ao finalmente rodar na fechadura. A porta rangeu queixando-se de todos os anos que permanecera fechada, e do interior uma vaga de pó misturado com um persistente cheiro a bafio, a velho e fechado embateu no seu corpo, levando-a a tossicar, uma tosse seca e irritativa. Deu um passou em frente e olhou em volta: a luz que vinha do exterior iluminava os quatro degraus de pinho que se erguiam em frente, e os três que desciam para a cozinha, à sua direita. Sub (...)