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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

- e vai sendo altura de seguir

  Juro que não me zanguei com o blogue e muito menos com quem me tem lido estes anos todos. Mas o meu afastamento deste espaço e da escrita em si tem uma raiz "torta", uma dor fininha e pequena que volta e meia me morde: foi aqui que deixei dores imensas que me massacraram como nada nesta vida até ali. E é-me difícil agora sentar-me com o pc no colo - apesar de já ser outro, que o anterior já estava tãããao velhinho e sempre ajuda a tentarrenovar a coisa - e escrever sobre (...)

Sim, quem nunca?

  Este post não começa com uma foto, porque não tem beleza nenhuma. Passei os últimos dias a considerar se devia ou não abordar este assunto, mas a verdade é que não o consigo deixar cair.    Com os meus 54 anos, já devia saber que demasiadas vezes os golpes vêm de onde menos se espera. Ainda assim as pessoas, de quando em vez, conseguem surpreender-me, apanhar-me desprevinida.    Vem isto a propósito de, no dia 13, ter recebido o seguinte comentário ao post "carta aberta (...)
29 Set, 2021

Desespero

Desafio arte e inspiração - semana #3

    Estendeu-se no chão e deixou-se ficar imóvel, deitada de costas e com os olhos fechados.   Depois da porta da rua finalmente fechada, depois da violência verbal e terror emocional finalmente afastados, sem ter sequer tempo para digerir a perda, que o foi, que o é, e que será sempre, chega o inimaginável: um clip de voz da outra filha com raiva mal disfarçada e argumentos impossíveis de rebater ou argumentar porque o final da mensagem foi e agora vou bloquear-vos a ambos, (...)
09 Jul, 2019

Até para sempre

Mia, 18/02/2005 - 07/07/2019   Publiquei há dois dias atrás, no Instagram, uma foto acompanhada pla frase "A Mia foi para o céu dos gatos". Ontem imaginei o céu noturno e senti que ela seria uma nova estrela. Todos estes lugares comuns nos veem à cabeça quando nos dói, e queremos fazer uma vida normal. E tomamos fielmente os comprimidos para adormecer depressa.   A noite passada ainda recordei, e quase pude sentir, as costas dela nas minhas, destapadas, como ela fez todas as (...)
  Há sete anos atrás escrevi no Diário de uma dona de casa 2.0 sobre um exercício que a Professora Helena Marujo - que leciona Psicologia Positiva na Universidade de Lisboa - fazia, nomeadamente quando as pessoas não conseguiam (assim sem pensar muito) dizer o que as faz feliz, ou pelo menos, quando foi a última vez que se sentiram felizes.   - é incrível a quantidade de pessoas que balbuciam e não sai nada... porque não sabem a primeira, nem se lembram da segunda...   E (...)
Há uns dias atrás almocei com uma amiga que já não via há algum tempo. Pareceu-me um pouco abatida e deprimida, o que relacionei com o facto dos seus problemas na tiróide terem descolado, e os nódulos estarem bastante maiores, sendo que se preparava para fazer uma biopsia. O triste disto tudo é que a vida da minha amiga está tão enrolada, tão cheia de nós e embaraços, que, quando lhe disse: "Calma, vais ver que vai correr tudo bem", ela olhou-me nos olhos, bem no fundo, e (...)