- estou, obviamente, a falar do desafio, mas por arrasto
Mais uma vez, falhei ao texto de quarta e não apresentei o quadro hoje. Isto exige uma explicação. E podem alegar que não devo justificações a ninguém, mas a minha consciência diz-me que sim. Há duas semanas que não escrevo o texto da semana - e não tem nada a ver com as obras apresentadas - a inspiração encontra-se até numa pedra da calçada. Penso que todos vocês, ou quase todos, sabem que o meu mundo implodiu à grande, no dia 23 de agosto. E que o que isso provocou (...)
Ontem, quando vinha a chegar, fiz uma pequena viagem no tempo - andei assim uns 17 ou 18 anos para trás num ápice. A rádio começou a passar a canção abaixo - vale a pena ver o vídeo, tem a letra, e é sobre ela que incide o que vou contar a seguir. Partindo do principio que viram o vídeo e leram a letra - foi, não foi? - sabem que é a que pontua a história da gorila que adota o bebé Tarzan. Para mim é a musica mais bonita de todos os filmes da Disney - pelo significado. Por isso, quando o Tomás era pequeno - nasceu em 96, o filme é de 99 - eu cantava sempre esta canção para ele adormecer. E continua a dizer-me tanto como naquela altura, quando a cantava para os meus dois pikenos (dormiam em beliche e eu ficava (...)
(via) Como sabem não tenho escrito. Nem é à falta de assunto... fico a olhar para o cursor e acabo por fechar a pagina. E esta é a metáfora perfeita do que têm sido os meus últimos dias. Olho e fecho. Dou meia volta, e só não mudo de ares (por algum tempo) porque não só não dá jeito como não seria justo. Mas juro que a cabeça às vezes fica tão cheia que me apetece abri-la e lavar todas (...)
Poucas mulheres admitem mas há aquelas que se arrependem de ter sido mães. Ou por pressão da sociedade, ou porque receiam sentir-se incompletas mais tarde, ou...ou... Assim como já não são poucas são as que decidem NÃO ter filhos. E essas são olhadas de lado porque "qual é a mulher que não quer ter filhos?" ou "há lá coisa mais mágica de que sentir um bebé a desenvolver-se dentro, dar-lhe vida?" e outras frases que já toda a gente ouviu. Pois que entre o primeiro e o (...)
Há sete anos atrás escrevi no Diário de uma dona de casa 2.0 sobre um exercício que a Professora Helena Marujo - que leciona Psicologia Positiva na Universidade de Lisboa - fazia, nomeadamente quando as pessoas não conseguiam (assim sem pensar muito) dizer o que as faz feliz, ou pelo menos, quando foi a última vez que se sentiram felizes. - é incrível a quantidade de pessoas que balbuciam e não sai nada... porque não sabem a primeira, nem se lembram da segunda... E (...)
Ontem fui à praia. Não fui de manhã, como me andava a tentar convencer... saí de casa pouco passava das 15h, ainda parei no caminho, cheguei lá uns 30 minutos depois. E fui em desespero de causa. Isto é tudo muit'a fixe, nós vimos para aqui opinar sobre coisas gerais agradáveis ou desagradáveis, mas quando a coisa é pessoal, temos tendência a deixar as tristezas à porta... Saí porque no final do corredor havia um quarto fechado com um avestruz com a cabeça enterrada na (...)
Hoje fui ao Rio Sul. Comprei uma prenda para o marido, duas prendas para mim: da filha mais velha e da mais nova que vivem comigo, e que como têm mesadas curtas, e foram inferiores a €10 - a da Mia é mais a atirar para a mommy intelectualóide, e a da Piccolina é mais a puxar para a avójinha vaidosa (qu'é dela?). Comprei um pijama natalino para o marido, para emparelhar com o que já tinha comprado para mim, uma vez que o jantar de Natal vai ser a dois e em casa. Ibidem para o almoço. Com (...)
Aquele dia em que os meus filhos são iguais a si próprios: uma, não se lembra e não vem online há 24 horas. - Não há cá telefonemas, whats up, skype, facebook, pm's, whatever. (ná, filha, não t'alimpas!!! ) O outro, dá-me um abraço e garante que não teve tempo para comprar prenda, tem "justificação, mas isso agora não interessa", e "ainda te vou comprar uma". À meia noite, um-dois-três, acabou o tempo. Dia da mãe é hoje e toda a gente sabe que eu ligo MESMO a dois (...)
Vocês desculpem lá os desabafos que se seguem, prometo que "já a seguir"* faço um post completamente diferente, interessante, e mais, ÚTIL!, mas agora tenho de despejar os fígados, sob perigo de envenenamento, e morrer amarelinha como uma gema de ovo de galinhas caseiras. Mas comecemos pelo inicio. MESMO pelo inicio. Há 24 anos fui mãe pela primeira vez. E cinco anos volvidos, pela segunda. E apaixonada pelos meus rebentos, eis que decido ficar em casa com eles - pelo meio houve (...)
Meus amores, por estes lados é cada drama que às vezes penso que estou numa novela mexicana... outras, que só nós (os dois) é que temos dois dedos de testa... O que vale é que passa, e a gente agarra-se a dias como hoje, e ontem... Recomeçou o ano letivo. Para quem conhece o meu périplo dos últimos quatro anos, não deve ser dificil de imaginar a ansiedade emque tenho andado, num valente crescendo, de há pouco menos de um mês a esta parte. O meu psicoterapeuta deve estar tão (...)