A Piccolina e o Ippo andam tristes. Não comem praticamente nada. A Piccolina quer mimos, o Ippo corre a casa toda atrás de algum aroma residual da Mia. Ontem à noite, a minha almofada tinha um pouco do seu cheiro... na madrugada de sábado ela dormiu na almofada, por cima da minha cabeça, e ontem ao ajeita-la senti um cheiro leve. A Piccolina vomita, agora, volta não volta. Tá-se tudo a passar cá em casa...
Mia, 18/02/2005 - 07/07/2019 Publiquei há dois dias atrás, no Instagram, uma foto acompanhada pla frase "A Mia foi para o céu dos gatos". Ontem imaginei o céu noturno e senti que ela seria uma nova estrela. Todos estes lugares comuns nos veem à cabeça quando nos dói, e queremos fazer uma vida normal. E tomamos fielmente os comprimidos para adormecer depressa. A noite passada ainda recordei, e quase pude sentir, as costas dela nas minhas, destapadas, como ela fez todas as (...)
A farda do filho está estendida no estendal das traseiras, a máquina da loiça a trabalhar, pão a fazer. O texto criativo está a andar bem, interrompi para ir comer um crepe, dos que fiz ontem, no que espalhei doce de ovo, e estou agora a beber um café, de Mia enroscada ao lado. Momento feliz - porque a felicidade não é mais que um momento aproveitado e apreciado a cem por cento
Quando voltámos dos quatro dias de férias, a Mia foi à vet. E perguntam-me: ela é calminha quando a estão a observar? Respondo ela nunca esteve num veterinário (lamento, mas não). Esta pergunta foi feita quando se estavam a preparar para lhe espetar uma seringa na jugular para tirar sangue; penso que nem eu seria calminha...resolvem tirar da perna, enquanto eu a seguro enrolada numa manta sobre a mesa de observação e o Victor lhe acaricia a cabecita e vai falando com (...)
Pois e não é que já estou em casa? Ontem a esta hora estava na piscina a apanhar solinho, quase, quase a atirar-me a pés juntos (de cabeça? 'tais doidos?) para a parte mais funda, só a esperar um bocadinho a ver se ficava menos fria, e hoje já acordei na minha cama. Duas vezes com a Mia a vomitar, uma com o Victor a ligar a luz para acabar o livro (a culpa é minha que levei O Executor para ele ler nas férias), e finalmente, de acordanço natural. Receção cinco estrelas (...)
Não consigo encontrar uma justificação, por ténue que seja, para o abandono animal - e não é de hoje. Acho que é uma questão de sensibilidade: quem tem animais e os conhece, adivinha facilmente a angústia que sentem. É a coisa mais assustadora, são animais que não conseguem sobreviver na rua, e de repente viram-lhes o mundo ao contrário. Nem falo de quem os abandona em placas centrais de rotundas, que isso vão além do desumano per si e invade o domínio psicótico, é (...)
- o dele e o meu... (via) Quando o Ippo chegou cá a casaa Piccolina e a Mia comiam em tigelas de inox, tendo uma para cada. Como o piolhito era pequenino, comecei a dar-lhe a comida e o leite em pratinhos da (...)
... é claro que não dormi! E não durmo porque o pequenito dorme connosco e eu levo a noite toda com ele a acordar e a passear por cima de mim, e tenho de me levantar quando decide que tem fome (pelo menos ao caixote já vai sozinho!), ou então, como hoje, porque não fica no quarto connosco, e eu fico com medo que ele apareça, ou chame e eu não dê por ele... uma parva. Eu assumo: em termos latos, esta preocupação é uma parvoíce, mas ainda não descobri o interruptor! Não (...)
O meu dia hoje começou mal, não consegui fazer o que era suposto, porque (praticamente) não consegui dormir esta noite. Estou num estado de hiper ansiedade com a aproximação das férias. Não gosto de sofrer por antecipação, mas não há volta a dar-lhe... a Mia está mais magra (!!!) e ontem tirei uma foto em que o que se vê são os ossos com pelo em cima: no entanto ela continua cheia de energia, come com voracidade, e não mostra quaisquer sinais de desconforto ou dores. Co (...)
A (semi) privação de sono anda-me a comer os neurónios - e toda a gente sabe que a partir de uma certa idade eles deixam de se reproduzir (eu tinha-porque-tinha de usar esta expressão!), vai daí que não tarda transformam-se numa espécie em vias de extinção. No entanto, esta noite já dormi melhor! Para começar acordei às 3:40h com o miado agudo do mái novo, coisa impensável: antes de ele sequer pensar em pronunciar o M, já eu estaria de luz de cabeceira acesa, soerguida (...)