Jogo de espelhos
Vou no comboio, lavada em lágrimas, a ouvir a mesma canção em loop. A verdade é que a letra da mesma, que é aquilo em que me centro sempre, nem tem nada a ver com o turbilhão que me envolve. Ou quase nada. Se substituirmos um tipo de amor por outro até é capaz de ter. De qualquer maneira dizem que existe uma qualquer forma quase matemática de colocar os acordes por forma a nos pôr as emoções à flor da pele, ou a transbordar olhos fora. Não sei. Só sei que choro. Ironicame (...)