As crianças de quatro patas cá de casa #1 Piccolina
As pessoas que aqui vêm há pouco tempo, não sabem as histórias das minhas crianças de quatro patas, por isso, quero apresentá-las. Hoje é a vez da mais crescida, a Piccolina. No dia 18 de dezembro de 2009 atravessei a estrada para ir comprar o jantar, quando escutei um miau de gatinho bebé. Olhei para baixo e junto aos meus tornozelos, ali estava ela: uma gatinha pequenina com muito - mesmo muito - mau aspeto, mas tão mínima que só apetecia abraçar e estrafegar com (...)
A Piccolina e o Ippo andam tristes. Não comem praticamente nada. A Piccolina quer mimos, o Ippo corre a casa toda atrás de algum aroma residual da Mia. Ontem à noite, a minha almofada tinha um pouco do seu cheiro... na madrugada de sábado ela dormiu na almofada, por cima da minha cabeça, e ontem ao ajeita-la senti um cheiro leve. A Piccolina vomita, agora, volta não volta. Tá-se tudo a passar cá em casa...
Pois e não é que já estou em casa? Ontem a esta hora estava na piscina a apanhar solinho, quase, quase a atirar-me a pés juntos (de cabeça? 'tais doidos?) para a parte mais funda, só a esperar um bocadinho a ver se ficava menos fria, e hoje já acordei na minha cama. Duas vezes com a Mia a vomitar, uma com o Victor a ligar a luz para acabar o livro (a culpa é minha que levei O Executor para ele ler nas férias), e finalmente, de acordanço natural. Receção cinco estrelas (...)
Não consigo encontrar uma justificação, por ténue que seja, para o abandono animal - e não é de hoje. Acho que é uma questão de sensibilidade: quem tem animais e os conhece, adivinha facilmente a angústia que sentem. É a coisa mais assustadora, são animais que não conseguem sobreviver na rua, e de repente viram-lhes o mundo ao contrário. Nem falo de quem os abandona em placas centrais de rotundas, que isso vão além do desumano per si e invade o domínio psicótico, é (...)
- o dele e o meu... (via) Quando o Ippo chegou cá a casaa Piccolina e a Mia comiam em tigelas de inox, tendo uma para cada. Como o piolhito era pequenino, comecei a dar-lhe a comida e o leite em pratinhos da (...)
A (semi) privação de sono anda-me a comer os neurónios - e toda a gente sabe que a partir de uma certa idade eles deixam de se reproduzir (eu tinha-porque-tinha de usar esta expressão!), vai daí que não tarda transformam-se numa espécie em vias de extinção. No entanto, esta noite já dormi melhor! Para começar acordei às 3:40h com o miado agudo do mái novo, coisa impensável: antes de ele sequer pensar em pronunciar o M, já eu estaria de luz de cabeceira acesa, soerguida (...)
Ao meu lado agora, está uma coisa de me fazer um nó na garganta. Aqui, ó: (as cornucópias castanhas sobre branco são a minha saia) Ela chegou-se por querer comer o mesmo que o pequenito (quando ele come), e beber leite de gatinho (quando ele bebe). E foi ficando o tempo todo, um no sofá, a outra na otomana... e depois ela foi pedindo colo de vez em quando. Já lhe deu uns safanões, uns chega para lá, mas tudo sem unhas. E agora foi isto. Nem duas semanas, e é isto! Nad (...)
Os felinos vêm todos com o mesmo chip de origem, caramba! Mal me veêm pegar em roupa durante os dia, as minhas duas caramelas (à vez) vêm, ronronam, saltam para o colo, pedem nem elas sabem o quê, empatam-me o mais que podem, eu vou para a porta e a memória que trago quando saio é a de uma delas sentada a olhar para mim com cara de gato das botas do Shrek num último apelo desesperado de "não vááááássss!!!!" Ora o Ippo está connosco há 9 dias. Nove dias. Esteve (...)
Levanto-me, vou à casa de banho - a Mia vai atrás e pede água, já que só bebe da torneira do lavatório. Dou-lhe pouquinha, senão já sei que vou limpar vomitado, aí dez minutos depois dela tomar o pequeno almoço... chego à cozinha, ligo a máquina de café e abro o estore muuuuito devagarinho, rodo ligeiramente as laminas verticais para entrar luz. Dou uma saqueta de alimentação húmida (neste momento é da da Sheba, quando acabarem logo de vê) a cada uma, a falar (...)