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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

14 Set, 2022

Resiliência

Desafio Arte e Inspiração 2.0 - semana #1

Forçou a chave, que cedeu ao finalmente rodar na fechadura. A porta rangeu queixando-se de todos os anos que permanecera fechada, e do interior uma vaga de pó misturado com um persistente cheiro a bafio, a velho e fechado embateu no seu corpo, levando-a a tossicar, uma tosse seca e irritativa. Deu um passou em frente e olhou em volta: a luz que vinha do exterior iluminava os quatro degraus de pinho que se erguiam em frente, e os três que desciam para a cozinha, à sua direita.   Sub (...)

- outra vez...

Eis-nos aqui de novo para mais umas voltas, mais umas corridas!   E o quadro desta semana é - drums please...   ... A persistência da Memória de Salvador Dali   E então pessoas mái lindas, o que vos ocorre quando olham para o quadro? A mim acode-me logo o calor (que é uma coisa que me tem acudido muito ultimamente, rásparta, a menopausa tem destas coisas - pareço de outro planeta), tempus fugit, loucura.   Surpreendam-me - ou não, mas usem os comentários para dizer de (...)
15 Set, 2021

Destruição

Desafio Arte e Inspiração - Semana #1

  Como referi no post em que dei como inaugurado este novo desafio, fui eu que escolhi a primeira imagem, de entre as que recebi. E como as coincidências são unicórnios, a minha preferência aconteceu porque me identifico com a emoção que a obra me transmite.   Estou a passar por uma fase absolutamente brutal, destrutiva, na minha vida. Daqueles marcos em que há o antes de, e o depois de. Em que as coisas como as conhecemos nunca mais serão iguais, onde dentro de nós tudo se (...)
20 Jan, 2021

Conforto

Desafio dos lápis de cor, #1 azul marinho

  Nunca gostara que olhassem para ela. Fotos para documentos eram um suplicio, queria desesperadamente misturar-se com o neutro pano de fundo. Ficava sempre com cara de poucos  amigos, sem sombra de sorriso, e mesmo não sendo uma pessoa de gargalhada facil, quem a conhecia de perto - mesmo perto! - via-a sorrir e rir apenas de quando em vez. E se poucas vezes o fazia, cicatrizes que a vida lhe deixara impediam-na de sentir uma maior alegria.   Começara talvez antes, mas recordava que (...)